A grande surpresa das novas constatações foi que se verificou que uma dieta rica em óleo de coco não aumenta o colesterol e nem o risco de se desenvolver doença coronariana, como se imaginava, mas, opostamente, o óleo tem a propriedade de aumentar a fração HDL do colesterol. Além disso, a gordura do coco leva à normalização dos lipídios (gorduras) corporais, protege o fígado dos efeitos do álcool e aumenta a resposta imunológica contra diversos microrganismos, sendo também benéfica no combate aos fatores de risco para doenças cardiovasculares.
Em um magazine dos Estados Unidos, na década de 1980, havia um anúncio, já na fase de questionamento da política da indústria americana de promover os óleos poliinsaturados e a margarina, em favor do óleo de coco: “Se existisse um óleo que você pudesse usar para satisfazer suas necessidades culinárias diárias, capaz de protegê-lo de doenças cardíacas, câncer e de outras condições degenerativas, melhorar sua digestão, fortalecer seu sistema imunológico, além de ajuda-lo a perder o excesso de peso, você estaria interessado? Isso é o que o óleo de coco pode fazer por você.”
O teor de gordura saturada do óleo de coco é semelhante ao do leite humano, o que significa que ela é de fácil digestão, gera energia rapidamente e tem um efeito benéfico sobre o sistema imunológico. Com esses dados pode-se constatar que o produto não é prejudicial; ao contrário, ajuda a proteger o organismo e a promover a saúde.
Veja, a seguir, o resumo da importância dos ácidos graxos saturadas no organismo, ingeridos como alimento ou como suplemento:
- Os ácidos graxos saturados constituem 50% da membrana celular, e são responsáveis e pela firmeza e integridade das células.
- Desempenham importante papel no metabolismo ósseo, pois cerca de 50% das gorduras provenientes dos alimentos necessitam estar saturadas de cálcio para serem efetivamente incorporadas à estrutura esquelética (Watkins, 1996).
- Os ácidos graxos saturados são responsáveis pela redução da Lp, uma substância que, quando presente no sangue, pode desencadear problemas cardiovasculares (Dahlen, 1998).
- Protegem o fígado de efeitos tóxicos de várias drogas, principalmente do álcool (Nanji, 1995).
- Potencializam o funcionamento do sistema imunológico (Kbara, 1986).
- São necessárias para a utilização adequada dos ácidos graxos essenciais. Por exemplo, os ômegas 3 são mais bem retidos nos tecidos quando a dieta é rica em ácidos graxos saturados (Garg, 1988).
- O ácido esteárico e o ácido palmítico são fundamentais para a nutrição do coração, e estão presentes na capa de gordura altamente saturada que envolve o músculo cardíaco, que é principalmente utilizada em situações estressantes (Lawson, 1989).
- Ácidos graxos saturados de curta e média cadeia apresentam importantes propriedades antimicrobianas, protegendo o trato digestivo da ação de germes patogênicos (perigosos).
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